Marketing de Guerrilha – Dicas

O marketing de guerrilha, termo que surgiu na década de 70, tem este este nome por se utilizar de técnicas de guerrilha, ou melhor dizendo, ações diferenciadas que tem objetivos específicos. Estas ações costumam ser utilizadas por empresas de menor porte, com orçamentos limitados, e que são inexpressivas em suas áreas de atuação, mas fazem frente a grandes empresas do setor. Utilizam táticas que fazem uso do campo de atuação, do público-alvo e do efeito surpresa como armas para se manter vivas e destacar em meio a um mercado cada vez mais disputado.

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A Exame.com publicou 9 dicas de marketing de guerrilha através do especialista em marketing Eduardo Andrade que devem ser levadas em consideração se você planeja uma ação dessas.

1.Defina objetivos claros: o briefing da ação deve ser muito bem preparado para não gerar frustrações no contratante da campanha. Defina se o objetivo á aumentar o tráfego no website da empresa, gerar comentários nas redes sociais, fazer a marca ser lembrada ou divulgar um vídeo ou novo produto.

2.Faça o público interagir com a campanha: um dos pontos fortes do marketing de guerrilha é a possibilidade do target interagir com a marca. Por isso, promova conexões da ação com redes sociais, QR codes, interferência do público em vídeos e peças publicitárias, relacionamento entre os participantes da campanha, etc. A proposta deixa de ser estática e unilateral e passa a ser dinâmica e bi ou multilateral.

3.Vire notícia: informação é diferente de notícia. Esse princípio da comunicação retrata muito a intenção das ações do marketing de guerrilha. Anúncios convencionais trazem uma série de dados e informações, mas raríssimas vezes se tornam notícia. A intenção aqui é que a própria mídia noticie sua proposta como algo fora do usual.

4.Não deixe de utilizar mídias convencionais: as mídias convencionais sempre terão seu lugar, e já provaram por décadas de atividade que podem gerar bons resultados se bem usadas. É um equívoco acreditar que ações de guerrilha irão substituir totalmente campanhas tradicionais. O ideal é combinar as campanhas de marketing propondo uma comunicação integrada.

5. Atenção à verba: os custos envolvidos geralmente são baixos, o que evidencia um cuidado ainda maior na assertividade da proposta. O próprio nome dessa atividade de marketing remete às guerrilhas urbanas nas quais um oponente mais fraco (com recursos escassos) tenta vencer o adversário mais forte (geralmente com mais verba). As campanhas geralmente têm um custo mais baixo que divulgações nas mídias tradicionais.

6. Use equipes multidepartamentais ou multidisciplinares: no desenvolvimento da campanha, as experiências e expectativas diversificadas de um conjunto de profissionais tendem a promover o inusitado e impactante. Saiba trabalhar de forma holística e criativa com a equipe de desenvolvimento.

7. Mensure os resultados: já dizia Peter Drucker: quem não mede não administra. Assim, esteja atento aos instrumentos de mensuração adequados ao objetivo da campanha. Os indicadores são diversos como número de likes, comentários, intervenções na peça publicitária, quantas pessoas foram expostas diretamente pela ação de marketing, número de visualizações, o que foi falado na web (perspectiva qualitativa), o quanto se gerou de mídia espontânea, etc.

8. Evidencie o boca a boca: a velha máxima de “falem de mim” deve ser explorada ao extremo no marketing de guerrilha. A intenção é intrigar as pessoas para que elas comentem sobre o acontecimento promovendo a marca. Mas o anunciante deve estar preparado para receber comentários positivos e negativos e, quando for necessário e possível, fazer intervenções de correção.

9. Faca seu anúncio não parecer um anúncio: pode parecer contraditório, mas quanto mais disfarçado for o anúncio, mais as pessoas terão curiosidade e deixarão de ter resistência a ele. O foco é promover a experiência capaz de gerar atenção e envolver pessoas.

Link da reportagem original: Exame.com

A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA DE MERCADO

Entender a realidade do mercado e a forma como ele reage a suas ações de comunicação e com o seu produto são algumas das necessidades que levam o empreendedor a busca uma pesquisa de mercado. A importância da pesquisa é indiscutível, realizada de forma correta, ela pode identificar problemas e possibilidades de negócios junto aos consumidores.

A importância da pesquisa de mercado começa antes mesmo da abertura de uma empresa, pois ela tem a capacidade de identificar questões essenciais para o desenvolvimento de um negócio. Pode apresentar informações sobre a área que se quer investir, sobre fornecedores, clientes em potencial, concorrencia e aceitação de um determinado produto ou perfil de empreendimento. As possibilidades de se buscar informações através desta ferramente são imensas. Uma pesquisa pode lhe fornecer diversas informações referente a atual realidade do mercado e de seu público-alvo, para tanto ela engloba fatores importantes a serem respondidos para quem forneçam subsídios a tomadas de decisões num negócio. Estas informações envolvem a definição do público-alvo e objetivos da empresa, definição do método de pesquisa de dados primários, definição da amostra, elaboração do instrumento de pesquisa, aplicação da pesquisa, tabulação de dados, elaboração do relatório final que irá direcionar a tomada de decisão de acordo com os dados coletados.

Infelizmente não são todos os empreendedores que dão a devida importância para a pesquisa de mercado. Muitos abrem negócios naquilo que acham ser o correto e apostam no incerto, preferindo não investir em pesquisas desconhecendo o seu real valor. Os erros cometidos num negócio que não dá certo são muitos, desde a escolha errada do público-alvo, da praça que irá se instalar, da quantia e locais necessários a se realizar investimentos, período de retorno, etc. Muitos destes fatores também estão inclusos no plano de negócios de uma empresa e no seu desenvolvimento muitas informações colhidas numa pesquisa de mercado são utilizadas para fornecer embasamento ao direcionamento tomado quanto aos objetivos a se atingir.

Para empresas de grande porte e que estão num mercado acirrado com vários e poderosos concorrentes a pesquisa de mercado é vital, pois uma decisão errada pode custar caro. Um exemplo atual disto é a empresa Sony, que há 2 anos ampliou seu investimento em pesquisas em 4 vezes (veja também no mundo do marketing). Este investimento visa auxiliar no reposicionamento e rejuvenescimento de sua imagem. No ano passado a Sony investiu no contato direto com seu público em 100 residências nas quais os pesquisadores chegavam a dormir em algumas. Tudo isto para conhecer o consumidor e seus hábitos em profundidade. O foco da Sony no Brasil já está voltado para a classe C e com a pesquisa ela entendeu que este consumidor não dá preferencia simplesmente para um produto barato, mas sim para um produto de qualidade no qual exige confiabilidade, pois não conta com a facilidade de troca de produto como as classes A ou B. Este consumidor se envolve emocionalmente mais com a marca em relação aos outros e tem o hábito de valorizar e compartilhar seus produtos. Estes dados guiaram a empresa para a criação de produtos específicos da marca voltados a estes consumidores, assim como a comunicação voltada a eles.

Seja para ampliar seu espaço no mercado, identificar ou solucionar problemas, realizar análise da concorrência e do seu público-alvo, ou ainda, para abrir um novo negócio a pesquisa de mercado é uma ferramenta fundamental para tomada de decisões.

Segue um vídeo que fala um pouco da pesquisa de mercado e sua importância na tomada de decisões:

 

MISSÃO, VISÃO E VALORES

A missão, a visão e os valores de uma empresa representam a identidade de uma organização. Podemos entendê-las da seguinte forma:

Missão: é responsável por passar ao seu cliente a motivação de uma organização (o motivo dela existir), o que se propõe a fazer e para quem o fará. Tem relação com o que a empresa pratica atualmente. Para compor uma visão é preciso saber responder que é e para que propósito a empresa existe, qual é sua identidade e onde ela se encontra no momento.

Visão: onde a empresa reflete suas aspirações, o que almeja futuramente. No entanto, os resultados almejados devem ser coerentes e condizentes com a capacidade da empresa alcançar, assim como devem estar relacionados o perfil da empresa. A visão deve focar ao objetivo da empresa em relação ao que ela quer se tornar e a direção que toma para chegar até lá. Para compor a visão é preciso responder qual é a visão de futuro da empresa e como ela gostaria de estar neste futuro. A partir de onde está saindo para chegar aonde se almeja.

Valores: são os princípios nos quais estão embasados e devem direcionar no desenvolvimento da missão de acordo com o direcionamento definido na visão. Os valores devem vir como facilitadores do funcionamento da companhia, definindo o comportamento dos funcionários e a forma como a empresa se relaciona com seus clientes. São ligados ao comportamento, moral e ética e fatores que a empresa adquiri com o passar do tempo como tradição, qualidade, excelência, etc. São os valores quem irão dizer quais serão as crenças que orientarão o comportamento da empresa.

É fundamental que o conjunto de missão, visão e valores estejam perfeitamente inseridos em todos os setores da empresa, de forma que tudo que é feito seja direcionado por estas diretrizes, as quais irão guiar o trabalho para os objetivos definidos. Do contrário, não há porque definir a missão, a visão e os valores de uma empresa.

Exemplos de Missão:

–          “Atuar de forma segura e rentável, com responsabilidade social e ambiental, nas atividades da indústria de óleo, gás e energia nos mercados nacionais e internacionais, fornecendo produtos e serviços adequados às necessidades dos seus clientes e contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e dos países onde atua.” (Petrobrás)

–          “Realizar os sonhos de consumo das pessoas de forma conveniente” (Lojas Americanas)

–          Garantir a excelência na entrega de produtos e serviços financeiros, maximizando valor para clientes e acionistas. (HSBC)

–          “Criar vínculos fortes e duradouros com os consumidores e clientes, fornecendo-lhes as melhores marcas, produtos e serviços.” (Ambev)

 

Exemplos de Visão:

–          “A Petrobrás será uma empresa integrada de energia com forte presença internacional e líder na América Latina, atuando com foco na rentabilidade e na responsabilidade social e ambiental.” (Petrobrás)

–          “Ser a melhor empresa de varejo do Brasil.” (Lojas Americanas)

–          “Ser a melhor empresa de bebidas do mundo em um mundo melhor.” (Ambev)

 

Exemplos de Valores:

–          Prontidão para mudanças; resultados; desenvolvimento sustentável; integração; empreendedorismo e inovação; pessoas; ética e transparência; respeito a vida; diversidade humana e cultural. (Petrobrás)

–          Nossa conduta deve refletir os mais altos padrões de ética; Nossa comunicação deve ser clara e precisa; Nosso gerenciamento deve ser em equipe, consistente e focado;
Nosso relacionamento com clientes e colaboradores deve ser transparente e baseado na responsabilidade e confiança entre as partes. (HSBC)

 

MARKETING DE RELACIONAMENTO

Com a massificação da comercialização de produtos que ocorreu durante o século XX as empresas foram crescendo e se distanciando de seus consumidores, assim, extinguindo o modelo de negócios em que a empresa negociava somente em sua vizinhança no qual tratava com pessoas conhecidas e sabia como tratar com cada uma. Com a concorrência acirrada que as empresas enfrentam e a grande oferta de produtos diferenciados os clientes tendem a escolher a opções que lhe oferecem melhor custo/benefício, correndo atrás das melhores promoções e novidades. Surge então um desafio – fidelização de clientes – que nas grandes empresas que realizam planejamentos de longo prazo é essencial que seja vencido.

 

 

 

 

 

 

 

 

Através do marketing de relacionamento a empresa irá construir seu plano de atuação para construir um relacionamento entre a sua marca e cliente. Através dele a empresa irá não somente reter seus clientes como conquistará novos. Hoje, com tantas opções de produtos e preços disponíveis e diversas formas de realizar uma compra e ter acesso a informação há uma grande necessidade de conhecer o seu cliente e criar com ele um vínculo que será mantido através do relacionamento construído pela marca. Para tanto é preciso, antes de mais nada, saber quem é e conhecer o comportamento do seu cliente. Manter uma base de dados atualizada e buscar informações do mercado em que atua é essencial. Com isto em mãos é preciso de um setor voltado ao  Customer Relationship Management – CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente), o qual irá quantificar e gerenciar as informações que se tem em mãos de forma que ela atue em prol da empresa. Criar ou retirar de circulação um produto específico, alterar a estratégia da marca para se adequar aos objetivos do seu cliente alvo, ou ainda, gerar benefícios que sejam percebidos pelo cliente como diferenciais da marca são opções que irão construir uma imagem positiva e confiável da empresa. Independente das ações tomadas para criação do relacionamento é importante que elas sejam voltadas a humanização facilitando assim a aproximação com o cliente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Entender que a satisfação do cliente não se resume a aquisição de um produto ou serviço e que a obtenção da fidelidade começa antes mesmo do consumidor realizar a compra e vai além dela é o primeiro passo para criar um diferencial de uma empresa no mercado. Pensar no relacionamento empresa-cliente como algo perpétuo é se preocupar em manter uma imagem positiva e cativante em sua marca gerando lealdade e disseminando em cada cliente alguém que irá transmitir as boas impressões que possui deste relacionamento. A experiência positiva e comentada através do circulo social de cada cliente é um dos melhores meios de propagar a imagem de uma marca. Levando em consideração a facilidade que existe em se propagar opiniões e experiências isto se torna vital para a sobrevivência no mercado.

PLANOS DE MARKETING

Nova página para consulta aqui no blogmkt sobre planos de marketing, um trabalho desenvolvido pelo HowStuffWorks dos EUA e escrito pela redatora da empresa Lee Ann Obringer que durante 13 anos trabalhou com marketing, propaganda e comunicação corporativa e é consultora da área. O artigo foi traduzido pelo HowStuffWorks Brasil e está com os links para a página do site original em nossa nova página: Planos de Marketing

A MARCA FISK

 

Criada no ano de 1958 no bairro Bela Vista em São Paulo a primeira unidade da escola Fisk. Criada por Richard Hugh Fisk, um americano nascido em Tunbridge, no estado de Vermont que veio para o Brasil em 1950 e acabou resolvendo se estabelecer no país. Visualizando uma carência no mercado que pedia por novas aptidões, como saber um novo idioma, criou sua escola que expandiu com parcerias no ano de 1960 e em 1962 já começava a expandir com franquias, sendo ainda primeira empresa no Brasil a implementar o sistema de franchising.

Atualmente o Fisk vai além do ensino de línguas estrangeiras criando um centro de ensino que engloba o ensino do português e da informática. Conta com mais de 1000 escolas, abrangendo sua atuação para outros países também como Angola, Argentina, Estados Unidos, Japão e Paraguai.

Uma matéria completa sobre a empresa e outras marcas pode ser encontrada no site: Mundo das Marcas

Apple é marca mais valiosa, segundo Forbes

Os problemas com a antena do iPhone 4 não impediram que a Apple, produtora do smartphone, liderasse o ranking das marcas mais valiosas do mundo, da revista Forbes. Apple está no topo da lista, avaliada em US$ 57,4 milhões, seguida pela sua rival Microsoft, avaliada em US$ 56,6 milhões.

Na terceira posição está a Coca Cola, cuja marca vale US$ 55,4 milhões. A IBM, no quarto lugar, foi avaliada em US$ 43 milhões e a Google, que aparece na sequência, em US$ 39,7 milhões.

Ainda entre os 10 primeiros colocados estão a cadeia de restaurantes de fast food McDonald’s (US$ 35,9 milhões); o conglomerado industrial General Electric (US$ 33,7 milhões), a produtora de cigarros Marlboro (US$ 29,1 milhões); a tecnológica Intel (US$ 28,6 milhões) e a fabricante de telemóveis finlandesa Nokia (US$ 27,4 milhões) – a primeira empresa não norte-americana entre as dez primeiras do ranking.

A matéria é da propmark.