Iniciando sua história em 1893 na Carolina do Norte como uma bebida feita para aliviar os mal estar causado pelo desequilíbrio do ácido péptico presente no estômago a Pepsi é uma referência
mundial como bebida. No Brasil foi introduzido por uma loja do Rio Grande do Sul que o importava e foi lançado oficialmente em 1953, quando já contava com fabricação no país. Concorrente direta da Coca-Cola, que começou a ser fabricada no Brasil no início da década de 40, a Pepsi deixou espaço em aberto por muito tempo até que a Coca-Cola e seu sabor se tornassem referencia no paladar dos brasileiros, o que torna a disputa pela liderança de mercado algo muito difícil para a empresa. Fato que é comprovado pelo comentário da diretora de marketing da PepsiCo, Nora Mirazon – “[A Pepsi] é uma marca que não agrada todo mundo e nem está tentando”.
Atualmente a Pepsi busca investir na classe C que se tornou a nova classe média no Brasil por conseguir um poder aquisitivo maior e se mostra como um mercado promissor para investimento da marca – a reportagem sobre o tema pode ser conferida no site de economia do iG. Investindo em produtos como a Pepsi de 3,3 litros que pode ser compartilhada em grandes famílias ou grupos de amigos e a Pepsi com de 237 ml com o preço de R$ 0,99 que vem estampado na embalagem para alcançar o consumidor que não quer pagar mais por uma latinha de refrigerante.
De acordo com a executiva da empresa o Brasil, ao lado do México, é um dos mercados mais relevantes para a Pepsi. No Japão a Pepsi criou o personagem Pepsiman na década de 90, um super-herói que matava a sede com Pepsi e foi um sucesso pela identificação com o público. Talvez no Brasil esteja faltando encontrar esta identificação da marca com nossa cultura e costumes.